sexta-feira, novembro 21, 2008

Nos meus desvarios encontrei capítulos sedentos pela volta da pura energia. "Mas pura energia?! Que diabos isso envolve?!" Uma confusão, bagunça entre meu eu-lírico e meu eu-sádio. Opostos como todos somos, se completam como sal e açúcar. "Sal e açúcar?! Desde quando isso é poesia?! Não se unem, não nos unimos. Não sou você!
Criança mirrada, esse eu-sádio. Ciumento. Existe nos dias chatos e sóbrios. Nos dias letivos, sala de esperas, filas do cinema... Sempre lá um eu-sem-graça ensaiando a fala e calculando o troco.
"Humano! Humano e real, palpável. Não existe sucesso sem esse lado, não existe sanidade sem mim!
Pois esta, quem se preza, dispensa.
"Há, em todos, um eu-lírico típico e desgastante, que se considera a encarnação do mais dos patuscos. Se veste com a frase mais patética e acredita ser o único numa platéia de clones. Primo mais próximo de Casanova, não com menos capacidade, só mais reservado”.
- Porco!
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Conformado!
Cala-te, Loucura! Cala-te!
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fica o que não se escreve.