quinta-feira, novembro 27, 2008

Você me perguntou o que fazia ele ser melhor que você. Eu quis rir. Não porque tivesse graça ou que eu 'que eu tivesse imaginado tudo aquilo'. Mas era você, aquele que por tanto tempo eu tinha colocado num pedestal. Tanto tempo, que cheguei acreditar de verdade que era seu lar, que você nascera ali. E agora sou eu quem te olha do lado de cima. Você ainda é grande, mas de ombros baixos e olhos de ressaca, seu 1.80 transformaram-se em muralha de vergonha, que me perguntava repetidamente por que eu era capaz de ser feliz com ele, quando sabíamos que eu lhe amei muito mais.
Talvez fora isso mesmo. Hesitei lhe responder de início. Entre nós, era somente o amor e não havia espaço para mais nada. Não tinha ciúmes, carinho ou amizade. 'Qual foi o nosso elo afinal? Porque insistimos tanto quando a balança sempre pesou para o pior lado?'
Eu chorei, chorei porque sempre choro. Você achou que fosse razão pra me abraçar e oferecer o que eu vinha negando desde o princípio. Há muito mais de mim em você do que o contrário. Me desfaço com tanta facilidade que não há tem perdure nesse coração leviano. Você não foi exceção, meu querido amigo.
Vai-te. Quando me pedira o mesmo, eu o fiz, tão pobre e sem alma, mas obedeci porque quem ama, obedece.
Agora é a minha vez: Vai-te e me deixa tentar ser feliz.
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fica o que não se escreve.