– Eu também mereço liberdade! – Foi o que ordenara a prostituta quando viu primeiramente as fotos – liberdade que armamos juntos, meio-meu, meio-teu e agora... – engasgava – e agora é vivida por um inteiro, solamente.
(...)
– Já não faço questão de arranjar sentido ou sequer de nãodesabar. – engasgou entre copos. – Quero-me inteira, parte para mim, e a outra também. Não mais assistir nuvens que se movimentam tão sonolentas, e ainda assim, roubam o meu melhor.
Respirou lentamente e enfim confessou.
– Posso lhe contar um segredo? Eu sou um redemoinho.
O garçom sorriu de soslaio e concluiu após enxugar o último copo:
– Se isso for mesmo verdade, acredite minha querida, não é um segredo algum.