quarta-feira, abril 25, 2007

não foi preciso discussão ou sequer o drama que nos nutria. foi legítimo, e acho que, pela primeira vez, senti a pouca idade na balança, pesando cada vez para você, que sem empenho algum, foi para o chão. acho que subi demais, sonhei demais. a queda foi pior pra mim, mas já lhe disse milhões de vezes, sou melhor atriz do que amante. (porém, você já sabe que consigo imitar o último item muito bem, não é?).
eu desisto de toda esse entusiasmo nonsense, dessa dança infinita... tudo que fazemos é criar passos novos para essa velharia e meus pés já estão cansados, meu corpo fadigado e minha alma bêbada.
abro mão de ti, de mim e de todas vértices que me forçam a te procurar. a vitória é sua, como um todo. fica com tudo que deixei ai, meu espelho, meus sentidos e cobertor.
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fica o que não se escreve.