esses dias pensei no meu vô lá na terra das goiabas, com suas caminhadas rotineiras e veste típica: camisa do pijama (botãozinho de cima solto, um charme), calça social cortada na canela, sapato, meia alta e por último, mas não menos importante, a boina marrom. cantando a bendita canção da cigana que ninguém nunca ouviu ou com a velha vitrola ligada, raulzito, agepê, jessé. certa vez, tentei convencê-lo a ouvir chico buarque, deu aquela gargalhada alta, jogou o palito pro lado direito da boca e falou jeitoso e baiano "não.. não.."
é uma saudade tremenda, dos momentos mais fracos e bobos.