hoje foi um dia difícil de levantar, achei que não conseguiria. um pouco de esforço, água, paciência e um trago. escola. escola. escola. escola.
poesia suburbana num ônibus vazio a sonora de mozz. no caminho, pensava nas pessoas de sempre, nos invernos e nos infernos. sobre o mais inocente que subverteu a solidão e drama. e ao mais puto que virou crente. aquele viado que só falava em sexo e estômago, agora roga perdão a parede. a parede e a tilly. lembrei de ti só quando me levantei da cadeira azul sem almofada, sua indiferença que me quebrava o coração. mas aqui nós só falamos de pose.
pose. pose. pose. pose. pose. pose. pose. pose.
e o novo testamente, é claro. me pergunto porque levanto a voz para a falsa modéstia. o que há de gracioso na falsa modéstia, afinal? porque não posso gritar foda e esquecer todo o ruido em volta? merda. merda. merda. merda. merda. merda.