"...escrevo com sua voz porque a minha é repetitiva, todos já ouviram e eu sei perfeitamente o que dizer quando não sou nada mais do que uma mulher. (...) gozo do medo, do pânico que sinto quando os versos não-meus parecem tão certos. Imagino suas mãos como minhas, seus olhos insistentes buscando algo a dominar. Devoro suas razões sadistas e me amo (como você me amava).
Só assim, sou capaz de manter esse olhar juvenil e incensado, farto de movimentos improváveis."